sexta-feira, 24 de junho de 2011

Roubo??? Onde???


Ontem assisti A rede social. Fazia um bom tempo que queria assistir e muito tempo que tinha ele e nem sabia. Como estávamos eu e minha namorada sem fazer nada, a gente resolveu assistir algo e dei de cara com o filme. Sempre gostei dos filmes de David Fincher, sua forma de dirigir as cenas acho soberba e a fotografia é algo deslumbrante, por mais que seja bem escuro seus filmes. E ai tinha o outro lado da moeda: meu trabalho. Trabalho com informática, então, tudo que diz respeito a isso acaba chamando minha atenção.
O filme é muito bom, com grandes personagens e atuações muito boas. Mas teve algo que me chamou atenção no contexto de tudo: o roubo. Estamos no meio de uma era em que fazemos pequenos delitos e nem percebemos. Como a informação é rápida, e nos chega a uma velocidade que nem conseguimos processar direito acabamos de passar muita coisa. E tem algo que fazemos e nem percebemos, que é o roubo. A todo momento acabamos nos apropriando de algo que não é nosso e nem percebemos. Eu por exemplo, coloquei essa foto ai em cima sem saber ao certo se posso ou não, se estou me apropriando de algo que deveria pedir ou algo assim. Fora o filme em si, que assisti em casa, no meu note...
No filme, a idéia do Facebook ( que originalmente tinha o "The" na frente) vem de uma ideia que Mark acaba se aproveitando. Claro que ele a muda, e acaba deixando ela melhor. Porem, a ideia original não era dele. Mas Mauro, ele não roubou, apenas pegou a ideia original e a mudou. Sim, eu concordo, mas a questão maior é que ele não quis dividir essa ideia com seus criadores originais, o que gerou um certo problema. Outra coisa interessante é a chegada de Sean Parker, o criador do Napster, primeiro programa de compartilhamento de musicas via internet. Na cabeça dele, a criação do Napster foi para quebrar os paradigmas das gravadoras. Isso foi uma verdade, porque depois dele, a industria da musica nunca mais foi a mesma. Olhe para seu hd e me diga se não existe uma musica que você não comprou...
O ponto é que nesse mundo onde as coisas acontecem tão rápido, acabamos nos acostumando com essas coisinhas. Fazemos download de musicas e nem percebemos que acabamos de violar alguma lei. Ou vamos no Youtube e assistimos algum filme, ou mesmo uma parte de algo que na realidade deveríamos estar pagando por isso. Não estou dizendo que sou um santo, muito pelo contrario, acho que sou um dos piores no que diz respeito a isso. E muitas pessoas dizem que o CD é caro, o cinema é um absurdo, bla, bla, bla. Sim, eu concordo, porém não podemos esquecer que por trás de tudo isso existem profissionais que trabalham nisso. Ou seja, existe os custos, nada disso é feito por caridade. Nesse contexto de roubo de musica (sim meu amigo(a), você é um ladrão), existem casos nos EUA em que usuários que tinham musica em seus micros e foram a corte, tiveram que pagar multas e alguns chegaram a ser presos. Fora que ultimamente temos roubos de informações, como o caso da PSN que foi invadida e teve o sigilo de vários usuários quebrados. A defesa dos crackers que fizeram isso foi que era para ensinar uma lição a Sony...
Enfim, estamos em um momento que fazemos coisinhas assim e nos parece pequeno demais a ponto que nem percebemos. O que nos deixa diferente de pessoas que roubam bancos talvez seja a quantia envolvida e a forma que é feito. Acho eu, afinal de contas foi só um filminho...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E no meio do caminho tinha uma pedra.

Esse texto foi digitado no celular, em uma epifania de idéias, então, deixei do jeito que foi.

Sabe quando vc ta parado, ouvindo música, lendo e de repente sente vontade de escrever algo? Pois bem, comigo acontece direto isso. Por exemplo, to escutando Pantera, lendo uma entrevista do Camelo e apesar de ter sono e uma vontade tremenda de parar e descansar ñ consigo. Sempre tive essa coisa de ter algo na mente e querer colocar pra fora. Por exemplo, o Phil Anselmo é um babaca e o Camelo é um escroto, mas tem algo em comum nos dois: eles tavam no ápice e de repente foram parar na merda. Digo, por mais que eles falem ñ, os caras tavam com uma banda foda e de repente tavam sem nada. Apesar de achar os dois uns tremendos de retardados, o que posso estar completamente errado, em algo tenho q dar meu braço a torcer, esses fdp se levantaram de algo estranho. Muitas vezes vc se ve como se tudo estivesse traçado, e que nada pode mudar. E de repente vc se ve perdido, pois aquilo em q vc estava acostumado se perdeu, acabou ficando pra trás. Nessas horas acontece algo estranho q a grande maioria das pessoas nem percebem q são capazes: mudar. E por mais que uma mudança seja algo por muitas vezes dolorido, na grande maioria delas é algo necessário. Nessas horas a gente percebe q estamos vivos, e por mais q estejamos na merda, somos capazes de levantar e dar um grande foda-se a todas as adversidades da vida. E depois disso, percebemos q somos "fodas", e no final, q fraqueza é algo q ñ podemos nos dar ao luxo de ter. Quanto aos dois individuos q citei, bem, gosto muito das musicas deles, de formas distintas e momentos tbm. Mas tenho q dar meus parabéns por continuarem e me dar algo sobre o q pensar. Por mais idiota q possa ser...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um pequeno texto sobre nada e tudo

Vou contar uma pequena história, que ironicamente me remete a várias coisas que me passam pela cabeça, por sinal, foi criada em um momento de intensa contemplação de emoções estranhas, umas ruins e outras boas, umas leais e outras traidoras, porém no final são todas coisas boas, coisas que fazem você crescer, olhar o mundo de baixo e perceber que você é pequeno, que tudo em sua volta faz o maior sentido do mundo e que os “que” da vida são apenas frutos da sua cabeça, que com o tempo, ha, o tempo, esse senhor estranho que tem o poder de transformar os “que” em “se”, esse grande senhor, digo senhor,  por que ele é antigo, tão antigo quanto o próprio nome seu, que me faz pensar se os “se” da vida é culpa sua ou apenas meus, que não por um acaso me faz perceber que quando o tempo chega, eu apenas quero que ele se vá, e quando ele se vai eu apenas quero que ele volte, e se por um acaso ele deixar de existir, ou apenas se esvair, vai deixar de ser bacana existir, por que esse nosso pequeno grande companheiro, o senhor tempo, é o que nos traz o sentido, de saber o motivo, a sensação, a perda, o ganhar, a partida, a chegada, enfim, bendito seja o tempo, dono dessa história, dessa frase sem pontos, por que de acordo com sua regra, ele é quem dita seu tempo, e que passe rápido, pois assim, teremos mais e mais tempo, sempre ele.


PS: esse texto estranho, na verdade saiu do nada, e de uma vez, como um grande orgasmo de  10 min, se isso lá pode existir...
PS 2: como ontem eu estava em um momento de preguiça quase profunda não me atentei ao começo, e como meu amor observou achei melhor dar uma revisada nele. Assim ele faz mais sentido, no mar do sem sentido dele.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

E eis que se fez a luz...novamente.

Vou dizer a verdade, comecei a escrever um texto para apresentar o que seria esse blog, mas depois de 30 linhas, o backspace acabou com tudo. Tenho essa bendita mania de escrever, escrever e de repente olhar e apagar tudo e começar de novo. Acho que é algo relacionado a uma certa indecisão sobre o que fazer ao certo, ou apenas me deixar ir, e chegar a um certo ponto em que não sei bem se é isso o que quero. Isso é um grande problema em se tratando de energia, pois acabo gastando uma certa quantidade dela. Isso acaba indo também para minha vida, o que gera um desconforto. Sempre fica aquele gostinho de poder fazer mais, e que não foi até o final. De uns tempos pra cá comecei a perceber que isso não está muito certo, e por mais que goste de ter esse ímpeto de deixar me levar pelas idéias, acabo me desgastando com isso. Pode ser a idade, o tempo que ficou frio do nada, o sol que andei tomando na careca que apareceu (que também está relacionado a idade...).
Bem, olhando agora, sempre tive essa coisa de me jogar, de olhar apenas para o agora e nada mais. Nunca fui muito de pensar no futuro, sem saber bem ao certo se a Skynet vai destruir a humanidade e criar um mundo robótico. Isso por um ponto é legal, mas tem lá seus entraves, coisas que você não percebe, e é preciso que alguém te puxe de volta pra Terra.
Recentemente fui ao médico, passar por um check-up, para ver como andava a minha saúde e comprovar que poderia ser o novo Batman, apesar de fumar como um louco e beber mais que o Homer em um momento de desespero. Claro que quase morri na esteira, o médico me chamou de louco, e o meu sonho de ser o próximo cavalheiro das trevas foi pro brejo. O máximo que posso conseguir é ser o Homer em algum live action dos Simpsons. Nisso comecei a pensar no que isso poderia alterar a minha pequena vida cotidiana. Nos primeiros momentos, a única coisa que pensava era em jogar tudo para o ar e ir jogar PS3 pelos próximos 3 dias. Porem, algo tinha mudado nessa pessoa aqui, e eu me senti incomodado com isso. O fator decisivo foi um dia que andei 3 quadras e me vi babando como um cachorro cansado. Ok, quando você tem 31 anos e não consegue andar mais que sua avó poderia pulando em uma só perna, bem, ai é hora de começar a pensar sobre a sua vida. E de repente, me vi pensando sobre meu futuro, justamente em uma época em que comecei a repensar sobre várias coisas em minha vida. E percebi que sempre começo algo, e de repente isso fica para trás, e aquilo que era bom acaba se transformando em algo que não é tão bom, ou é bom... wherever, você me entendeu. Claro que tive a ajuda de alguém muito especial para me colocar nos eixos, e continuo tendo. E fiz várias resoluções de meio de ano, com direito a listas e coisas do tipo. Eu realmente cansei de parar as coisas no meio, sem tentar até o final. E cansei de pensar somente no presente. Que fique bem claro, nem por isso vou pensar em me jogar, mas com toda certeza, vou pensar se existe ao menos um colchão para cair mais confortável.
Tudo isso para dizer que esse blog vai durar, e que está aberto a qualquer pessoa que queira escrever algo aqui. Pense em um mural jogado ao leu, e que é de todo mundo que se interesse por ele. Textos non sense, comentários sobre o fim do mundo, a foto que seu sobrinho(a) de 3 anos tirou e você achou linda...enfim, algo para se fazer no ócio, e no desespero também. Agora, chega de toda essa falação e como diria aquele grande filosofo suburbano: “Spin that shit”... ou seria apenas uma frase de algum bêbado no botequo...afff.